Por Claus Jensen, com cobertura de Alcione Alvim da Silva
A Caminhada das Nascentes reuniu 146 inscritos que percorreram 10 Km com partida na Estação de Tratamento de Água (ETA) III, bairro Progresso. Primeiro um aquecimento com dois atletas olímpicos, para às 8h30min saírem os pedestres e meia hora depois os ciclistas.
No início do trajeto e em outros dois pontos, foram oferecidos águas e frutas, além de disponibilizados banheiros químicos. Primeiro chegou chover de leve, mas aos poucos o sol iluminou as belas paisagens da Nova Rússia, com o Ribeirão Garcia, as casas construídas em algumas partes de suas margens, a mata e o som dos pássaros. O local onde funcionava o Rancho do Willy e ocorreu um deslizamento, ainda mostrava a área desviada no ribeirão pelo volume de terra que caiu.
Um casal com carrinho de bebê logo chamou a atenção. Era o colunista de política do Santa, Clóvis Reis. Na base do Parque Nacional da Serra do Itajaí, onde tem algumas instalações abandonadas, foi montada uma pequena estrutura para receber os participantes. Em uma tenda inflável da Polícia Militar Ambiental eram passadas informações exposto alguns animais empalhados, que fazem parte da fauna local. O mascote oficial, um tamanduá, era o grande destaque.
A Acaprena (Associação Catarinense de Preservação da Natureza) também estava presente e vendia umas agendas cuja renda é destinada ao trabalho da entidade. No meio do percurso, um grande número de veículos dividiam a estreita rua de barro, cheia de curvas; e seguiam à festa de igreja na Comunidade São João Batista.
Nos momentos em que participantes e motoristas dividiam o espaço, as duas motos com guardas de trânsito sempre foram fundamentais, principalmente quando os ônibus (valor incluso na inscrição) os levaram de volta. Esse encontro entre veículos em sentidos contrários exigiu habilidade dos motoristas.
Quem queria recuperar as forças, tinha um Café colonial servido na chegada pelo Rancho do Willy, ao custo de R$ 15 por pessoa. A cobertura do evento foi feita pelo Alcione Alvim da Silva, que nos seus 54 anos, aguenta firme o pique puxado e se sentiu recompensado pela caminhada.