Cadê o posto que estava ali?

 

 

 

Por João Paulo Taumaturgo

Conforme o tempo passa, é natural que a cidade mude e que os negócios se renovem. Quem conheceu a Rua XV com paralelepípedos sabe do que eu estou falando. Assim como o tempo passa, os negócios passam. Até o Camelô, aquele tradicional da Rua Paulo Zimmermann, já não é mais o mesmo. Porém, tem algo que chama muito a minha atenção.

Vocês já perceberam a quantidade de postos de gasolina que fecharam nos últimos tempos? Além disso, percebe-se que vários postos estão sendo centralizados em uma única administração, ou seja, pertencem a um mesmo dono.

Para ilustrar bem, temos os postos da Rua Sete de Setembro, o mais antigo que está fechado é o da Casa Royal, mas posso citar ainda o Posto Plaza, o da esquina com a Rua Nereu Ramos e o da esquina com a Alameda Rio Branco, que é o que ilustra essa coluna.

Conversei com alguns empresários da área e o que dizem é o seguinte, comercializar combustível não dá mais dinheiro, o negócio são as conveniências. Por isso, é necessário ter vários postos para se tornar um negócio rentável.

O assunto me chamou a atenção porquê eu acredito muito na tendência dos carros elétricos. Hoje você já consegue comprar um carro 100% elétrico com R$150 mil, o que é bastante dinheiro, mas se comparado há pouco tempo atrás, demonstra que houve uma redução nos preços. Com o aumento da demanda por carros elétricos, naturalmente os preços vão cair, seguindo a tendência de mercado, regulando a balança oferta versus demanda.

Isso tudo me leva a crer que os Postos de Combustível realmente são um tipo de negócio com os dias contados.

A vida vai mudando e a gente vai vivendo e se adaptando.