Bombeiro gaúcho volta para agradecer bombeiros de SC que salvaram sua vida em 2017

 

Francisco Rogério Ferreira Farias, 1° Sargento do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, sofreu três paradas cardiorrespiratórias e foi reanimado pelos bombeiros de Florianópolis em 2017, enquanto passava férias com a família na capital catarinense. Na tarde desta sexta-feira (15/02/19), ele visitou os colegas de profissão no quartel de Canasvieiras, acompanhado de familiares.

Recebido com a simplicidade de um café e o afeto dos abraços dos bombeiros catarinenses, Francisco lembrou com emoção o dia em que foi salvo. Como lembrança, levou deste reencontro uma camiseta personalizada do Posto de Salvamento da Praia dos Ingleses, desenvolvida pelos próprios guarda-vidas.

 

 

 

A madrugada que marcou a vida de Francisco

O bombeiro militar estava de férias em Florianópolis, e depois de dois dias aproveitando a Ilha, ele passou mal na madrugada do dia 3 de abril de 2017. Com suor intenso e forte dor no peito, Francisco ligou para o telefone de emergências dos bombeiros (193), e passou o quadro que sentia com exatidão ao atendente do plantão. Em pouco tempo uma ambulância da corporação foi ao local, com os Soldados BM Pádua, Felício e Carneiro.

Durante o atendimento, ele sofreu a primeira parada cardiorrespiratória e os bombeiros iniciaram as manobras de reanimação com compressões torácicas e ventilação. Em seguida, ele foi conduzido à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Norte, com as manobras sendo feitas dentro da ambulância sem interrupção.

Quando chegou na unidade de saúde, foi entubado e sedado, enquanto aguardava transferência ao Hospital Regional. De acordo com a equipe médica que o atendeu na época, a ação dos colegas de farda e o rápido atendimento foram fundamentais para salvar a sua vida.

“Passei a vida toda fazendo isso e fui salvo pelos meus colegas. É diferente estar do outro lado. Se hoje estou vivo, trabalhando e sem reflexos graves do que aconteceu, foi por causa do trabalho dos meus colegas. Sou bombeiro há mais de 30 anos e atendi a todos os tipos de ocorrências. Tinham situações não tão graves em que perdemos os pacientes. Não é fácil. Os médicos me disseram que eu tinha menos de 30% de chance de sobreviver. O serviço dos meus colegas foi excepcional!”, disse.

Fotos e informações: Cabo BM Maria Gabriela