Blumenau teve o pior desempenho de SC na geração de empregos em dezembro de 2017

 

Nesta sexta-feira (26/01/18), foram divulgados pelo Ministério do Trabalho, os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números representam a diferença entre contratações e demissões de profissionais com carteira assinada.

Dentre as cidades que constam no relatório de Santa Catarina, infelizmente Blumenau ficou em último lugar, seguida por Joinville e Brusque. Segue abaixo, baseado nesse relatório do CAGED, as informações sobre as cidades com melhor e pior desempenho em dezembro de 2017.

Blumenau

Em dezembro de 2017, 4.722 pessoas perderam o emprego em Blumenau, enquanto 2.466 foram admitidas. Isso significa um saldo negativo de 2.256 postos de trabalho.

O setor que mais demitiu foi o da indústria de transformação (-1.881), seguido pelo de serviços (-1.496) e do comércio (-1.030). Por curiosidade, todos esses setores também foram os que mais geraram empregos durante o mês.

De janeiro a dezembro de 2017, foram admitidos 55.354 trabalhadores e demitidos 54.059, gerando um saldo positivo de 1.286 novos empregos.

Santa Catarina

Em todo país, Santa Catarina liderou, com um saldo positivo de 29.441 vagas, sendo o estado que mais gerou emprego no país em 2017. Somente no mês de dezembro, as cidades com melhor desempenho foram Balneário Camboriú (+899), Florianópolis (+844), Itapema (+556), Imbituba (+145) e São Francisco do Sul (+53).

Com exceção de Florianópolis, não só Blumenau, mas todas as maiores economias de Santa Catarina tiveram saldos negativos: Joinville (-1.939), Jaraguá do Sul (-1.555), Chapecó (-956), Criciúma (-753), São José (-667) e Itajaí (-602).

Vale do Itajaí

Nas cidades próximas de Blumenau, o desempenho também também não foi bom, quando levamos em conta mais oportunidades de emprego. Confira: Brusque (-1.630), Timbó (-829), Gaspar (-810), Indaial (-679), Rio do Sul (-602) e Guaramirim (-194).

É uma pena que para serem incluídos no relatório, os municípios precisam ter mais de 30 mil habitantes, o que exclui Pomerode, uma importante economia do Estado, que no último censo tinha 27.759.