Blumenau está entre as três cidades com o melhor Índice de Sustentabilidade Urbana 2019

 

 

 

Foto: Eraldo Schnaider

No mês da celebração do Dia Mundial da Limpeza Urbana, comemorada em 27 de agosto, o Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) e a PWC Brasil divulgaram, no último dia 15, durante o seminário Resíduos Sólidos e Economia Circular, o Índice de Sustentabilidade Urbana 2019 (ISLU).

Blumenau foi destaque entre as grandes cidades, acima de 250 mil habitantes, com o melhor índice de Limpeza Urbana, ficando em terceiro lugar. A cidade de Santos, no litoral paulista, obteve o melhor índice seguida pela fluminense Niterói.

O objetivo do estudo é medir a adesão dos municípios à Política Nacional de Resíduos Sólidos com quatro critérios: engajamento; sustentabilidade financeira; recuperação dos Recursos Coletados e impacto ambiental, basicamente os critérios estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

O ISLU não mede a competência na gestão do lixo, mas se o município está cumprindo os critérios estabelecidos pela Agenda 2030 em termos de impacto ambiental, atendimento, sustentabilidade financeira e reciclagem.

Mensalmente, a Secretaria de Conservação e Manutenção Urbana (Seurb) realiza cerca de 800 mil metros quadrados de roçada, o equivalente a 112 campos oficiais de futebol. Outros serviços, como a varrição, também contribuem para a limpeza urbana, garantindo os bons índices obtidos pela cidade.

O secretário da pasta, Michael Schneider, destaca que as boas práticas fazem parte das tradições blumenauenses “Nossa cidade sempre primou pela conservação dos espaços públicos, como as ruas, por exemplo. A missão do poder público é garantir a manutenção de forma continua e adequada, para que Blumenau continue sendo conhecida como Cidade Jardim”.

Índice

O ISLU 2019 foi medido com base nos dados de 3.317 municípios, distribuídos por todos os estados, além do Distrito Federal. Como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, o ISLU varia entre 0 (zero – baixo desenvolvimento) e 1 (um – alto desenvolvimento), analisando os dados oficiais disponibilizados pelos próprios municípios no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).