O reitor da FURB, professor João Natel Pollonio Machado, assinou nesta terça-feira (10/12),em Florianópolis, o convênio para a construção do Centro de Inovação de Blumenau, no câmpus 2, com quatro pavimentos e uma área superior a 3,7 mim metros quadrados. “Isto é uma grande conquista para Blumenau e região”, disse João Natel.
O convênio foi assinado junto com representantes de outros nove municípios catarinenses. “São centros de referência em inovação e empreendedorismo, criados para contribuir com a formação de uma nova economia, com desenvolvimento sustentável”, declarou o secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), deputado Paulo Bornhausen (PSB-SC). O encontro foi realizado no auditório do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC), em Florianópolis.
Centros de Inovação interligados
Receberão Centros de Inovação os municípios de Florianópolis, Blumenau, Joinville, Chapecó, Joaçaba, Criciúma, Itajaí, São Bento do Sul, Jaraguá do Sul, Tubarão, além de Lages, que não estava presente, pois o convênio e a ordem de serviço para a construção do edifício-sede já foi assinada em julho. Os Centros de Inovação serão construídos em parceria dos Governos municipais, estadual e federal, universidades e sociedade. “Não é um desafio fácil, mas a presença de todos os atores envolvidos é fundamental”, salientou Bornhausen.
Entre os objetivos do projeto, destaca-se a consolidação do Sistema Catarinense de Ciência, Tecnologia e Inovação; o fortalecimento da comunicação entre as instituições participantes; a intensificação da pesquisa científica e tecnológica, além da cultura do empreendedorismo em cada região; a geração de novos negócios pautados na vocação de cada município; entre outros.
Cada secretário de Desenvolvimento Regional (SDR), prefeito, reitor e responsável pela entidade interveniente, presente na reunião, recebeu o projeto executivo do Centro de Inovação de seu município, junto com a maquete virtual, termo de referência, plano de trabalho e cronograma das atividades. Há dois modelos de edifícios, sendo que o maior, com 3.800 m2 custará em torno de R$ 7,5 milhões e o menor, com 2.200 m2, custará R$ 5,2 milhões aproximadamente.
“Temos desafios enormes, que vão desde a parte física até os de ordem financeira. É um projeto ousado e sofisticado, à altura das cidades que irão recebê-los”, afirmou o titular da SDS. Os recursos serão disponibilizados por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), via Fundo Pró-Emprego, para os municípios, SDRs e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
via FURB