Infelizmente a notícia veio de um jeito que ninguém gostaria. Nesta manhã de quinta-feira, foi encontrado um corpo que já estava em avançado estado de decomposição, em um matagal às margens do Km 18 da BR-470 em Ilhota, no bairro Caieira. Um homem que foi roçar naquele local encontrou o cadáver.
O fato de ter cabelo preto comprido, blusa branca e calça jeans, roupa que ela trajava quando desapareceu já era um mau sinal. Segundo relato da polícia, os braços dela estavam amarrados para trás com um pano e também havia um ferimento na nuca.
A comprovação veio através do reconhecimento dos objetos e a roupa encontrados com a mulher por Taís Pereira, tia de Tamara Regina Pereira. Por causa do avançado estado de decomposição do corpo, a família não foi autorizada a vê-lo no Instituto Médico Legal (IML) de Blumenau.
O corpo deve ser liberado pela perícia até o fim desta quinta-feira para ser feito o sepultamento. Amigos e familiares estão na frente do IML indignados com o fim que levou. E não é para menos. Tem muito a ser esclarecido nesta história e nossa polícia é muito eficiente.
A morena de 1,53m, foi vista pela última vez com sua família, na noite de sábado do dia 21 de junho. Ela vestia calça jeans preta, blusa branca de botões e uma jaqueta de couro ecológico preta quando saiu de casa para ir à uma festa no bairro Progresso. Câmeras de vigilância de uma loja, mostraram que na noite do desaparecimento ela tinha sido forçada à entrar em um carro, quando ia para o ponto de ônibus.
Tamara Regina Pereira tinha 23 anos, morava na rua Frei Estanislau Schaette, bairro Água Verde; e desde este dia não voltou mais pra casa.