A empresa Bludata, que desenvolve softwares para gerenciamento de despachantes e autoescolas, está construindo uma nova sede que deve estar pronta até o final do primeiro semestre de 2017. Segundo informações divulgadas pela empresa, ela é responsável pelo processamento de 24 milhões de habilitações de motoristas e 48 milhões de documentos veiculares ao ano no Brasil.
Por isso a capacidade processamento de dados é uma área vital dentro da empresa. Em parceria com a Clemar, especializada no desenvolvimento de projetos de data centers, a companhia está estruturando o seu novo centro de Processamento de Dados.
O objetivo é que tenha um padrão internacional de qualidade e atinja o nível 3 da certificação Tier, conferida pelo Uptime Institute Professional Services. Ela mede o nível da infraestrutura de um local destinado ao funcionamento de um centro de processamento de dados, seguindo rigorosos padrões de qualidade, criados pela Associação das Indústrias de Telecomunicações, que surgiu nos Estados Unidos em 1988.
Para alcançar este nível, os requisitos são: estrutura com múltiplos caminhos de distribuição independente, servindo aos equipamentos de TI; todos os equipamentos devem ser dual-alimentados e totalmente compatíveis com a topologia da arquitetura do local; infraestrutura paralelamente sustentável, garantindo a disponibilidade de 99,982%.
O diretor e fundador da Bludata, José Henrique da Silva, afirma que no Brasil poucas empresas contam com esta certificação. “Este reconhecimento vai até o nível 4, em que é necessário contar com duas fornecedoras de energia elétrica. Por este motivo não conseguiremos o maior nível. No entanto, nosso objetivo é estar entre as melhores, com nível 3. Estamos bastante otimistas em relação a essa conquista”, explica.
O novo centro de processamento de dados da companhia contará com estrutura 12 vezes maior que a atual. Com o projeto e consultoria da Clemar, a companhia espera obter a certificação Tier 3 ainda em 2017. A nova sede da Bludata receberá investimentos de R$ 5 milhões e irá contar com painéis solares, garagem com tomadas para carros elétricos, bicicletário, vestiário, terraço verde e paredes de vidro. O prédio de sete andares poderá ter 250 profissionais simultaneamente no bairro Ponta Aguda.