O coletivo Minha Blumenau organizou o primeiro evento após serem iniciados os trabalhos de revitalização da Prainha. Quem passou por lá neste sábado (23/7/16), encontrou famílias, jovens, música, toalhas estendidas, curtindo o evento “Acolher a Prainha, ocupação consciente e coletiva”. E claro, a bela e única paisagem de nossa cidade.
Uma das áreas de lazer mais encantadoras de Blumenau, estava abandonada desde o início das obras de recuperação das margens do Rio Itajaí Açú. Somente no final de junho desse ano, o acesso à Prainha foi liberado para serem realizadas as obras de revitalização do local. Antes disso, o espaço era utilizado por tratores e caminhões, inviabilizando a reabertura.
Um gramado novo foi plantado, o mobiliário está sendo recuperado, a área de estacionamento, mas tudo só ficará pronto no final do mês que vem, em agosto. Alguns coletivos da cidade, com seu belo trabalho, já planejam eventos novos.
Conversamos com uma das pessoas que estavam no local. Ernesto Domingos Werner é morador do bairro Velha, que estava acompanhado do neto e lembrou da importância que significa a reabertura da Prainha como área de lazer. “Conheço bem desde a época que a Concha Acústica foi inaugurada na década de 70, quando o prefeito era Carlos Curt Zadrosny. Sempre tinha muitas pessoas frequentando a prainha que depois foi abandonada. Percebemos na abertura que voltará a ser uma área de lazer muito importante para Blumenau” comentou.
Ele veio motivado para rever os amigos e curtir a paisagem no local, com o Rio Itajaí Açú. Questionado sobre a importância dos espaços públicos na cidade, ele lembrou que hoje muitas pessoas moram em condomínios, que são área fechadas. Então nos finais de semana, as famílias podem aproveitar para passear com seus filhos e até andar um pouco descalços.
O Caio Eduardo, neto de Ernesto, não conhecia muito bem ainda a prainha e gostou bastante. Basta combinar com os amigos para curtir o local.
A Concha Acústica estava interditada, conforme tinha sido informado pela prefeitura. Como existem vários locais com problemas de rachadura, a estrutura ainda sofrerá reparos antes de ser liberada.
Laisla Eduarda Reis de Jesus veio pela primeira vez na Prainha. Natural de Palotina (oeste do PR), morou dois anos em Gaspar e está há seis meses em Blumenau. Ela nunca tinha ouvido falar da Prainha e foi incentivada pela cunhada Lifane Carolina Griebeler, que comentou ser um lugar que valeria a pena conhecer.