Cuidados contra o Aedes devem permanecer mesmo no inverno

Foto: James Tavares/Secom
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Mesmo com as temperaturas mais baixas que vem sendo registradas em Blumenau, a equipe da Vigilância Epidemiológica lembra que os cuidados para evitar focos do mosquito A edes aegypti devem ser mantidos durante todo o ano, como forma de evitar novos casos da doença. O mosquito foi um dos vilões do verão no país, com a transmissão da dengue, zika e chikungunya. Em Blumenau, até o momento, foram confirmados 16 casos de dengue, sete de chikungunya e nenhum de zika.

Especialistas alertam que com o frio a presença do Aedes pode até diminuir, mas ele não desaparece de vez. Isso ocorre devido a uma redução no volume de chuvas e das temperaturas, o que torna o clima desfavorável para a reprodução do mosquito transmissor das doenças. Atualmente, o município está com 42 focos do inseto, todos monitorados e controlados.

As ações de combate ao Aedes em Blumenau não tiveram pausa desde o início do ano. Os agentes comunitários de saúde já visitaram desde o início de 2016 mais de 47 mil residências, passando informações e formas de evitar criadouros do inseto. Só na última semana foram 4.638 domicílios visitados. Mensalmente os agentes de combate a endemias do município monitoram as mais de 1.300 armadilhas de combate ao mosquito, além das delimitações de foco e tratamento em áreas onde o inseto é encontrado. Também foram atendidas pela equipe da Vigilância, em 2016, mais de 800 denúncias recebidas via ouvidoria.

No combate aos criadouros, as medidas de prevenção envolvem procurar e eliminar possíveis focos de mosquito, que podem estar em caixas d’água, galões e tonéis descobertos; ou ainda em vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado com água acumulada.

Números no Estado de SC em 2016

  • Dengue – foram notificados 11.722 casos suspeitos de dengue, com 4.116 confirmados.
  • Chikungunya – foram notificados 503 casos suspeitos com 48 confirmados.
  • Zika – foram notificados 321 casos suspeitos e 36 foram confirmados.

Por Marília Prado, SECOM / Blumenau