A Câmara de Vereadores de Blumenau aprovou na sessão desta terça-feira (17/5/16), um projeto de lei que acaba com o salário do vice-prefeito. De acordo com o projeto do vereador Ivan Naatz (PDT), ele já entraria em vigor no mandato da próxima legislatura.
Votaram contra os vereadores Jens Mantau, Beto Tribess e a suplente Helenice Luchetta todos do PSDB, assim como os Democratas Marcos da Rosa e Oldemar Becker. Foi a primeira sessão que a ex-secretária de educação, Helenice Lucheta, participou como suplente, ocupando o lugar de Marco Antônio Wanrowsky. Lembrando que o atual vice-prefeito, Jovino Cardoso foi eleito pelo Democratas.
Quase todos os outros vereadores votaram a favor: Ivan Naatz (PDT), Vanderlei de Oliveira (PT), Jefferson Forest (PT), Adriano Pereira (PT), Robinho Soares (PR), Célio Dias (PR), Fábio Fiedler (PSD), Zeca Bombeirro (SD) e Cezar Cim (PP). O único que não votou foi o presidente da câmara, Mário Hildebrandt (PSB), que se manteve neutro.
Agora o prefeito Napoleão Bernardes (PSDB) vai decidir se sanciona ou veta. Se seguir a orientação do seu partido, conforme votação dos vereadores, é provável que seja vetado.
O autor do projeto, Ivan Naatz, comentou em sua rede social, que “atualmente não há na Lei Orgânica do Município qualquer função definida ao vice prefeito, ou seja, não tem obrigação alguma com a administração pública. Blumenau será pioneira neste Projeto. Atualmente o gabinete do vice prefeito consome R$ 1 milhão por ano do contribuinte”.
Resta saber se ele fosse candidato a vice-prefeito na chapa de alguém, trabalharia de graça para o município, onde e quando quer que fosse chamado. Isso vale para todos os outros vereadores, boa parte foi favorável à CPI que investiga Jovino Cardoso. Aliás, o placar de 9 a favor e 5 contra mostra isso claramente. Se era para chamar atenção, chamou.
Muitas pessoas esquecem que em alguns eventos que ocorrem durante o dia, tarde ou noite; o vice-prefeito representa o município. Sim, é certo que seu papel é mais figurativo e garante que quando algo acontece ao prefeito, fazendo com que seja afastado por várias razões (morte, candidatura a outro cargo, etc..), alguém assuma provisoriamente.