Na tarde desta terça-feira (01/02/16), o funcionário público Rafael Hermes Thomas (41 anos) e um amigo foram tomar banho na Praia do Estaleiro, em Balneário Camboriú. Quando ele deu um mergulho, sentiu algo pontiagudo mordendo sua cabeça, mas logo soltou. Os dois correram fora da água, a vítima chegou a desmaiar devido ao sangramento e esforço.
Rafael foi socorrido pelos pelos guarda-vidas e conduzido ao Hospital Ruth Cardoso, onde recebeu atendimento médico e levou alguns pontos. Para evitar uma infecção, o curativo terá que ser refeito diariamente.
Segundo informações divulgadas na imprensa, o amigo teria visto um animal grande que parecia ser um tubarão. Um pesquisador do Museu Oceanográfico da Univali, em Balneário Piçarras, avaliou os ferimentos da vítima. Segundo o especialista, a distância entre os cortes condiz com a maxilar do tubarão carcharia taurus, que costuma nadar em águas rasas.
Popularmente conhecido como tubarão mangona, a espécie é rara e está ameaçada de extinção. Quando adulto, ele pode chegar a três metros de comprimento, mas o pesquisador acredita que se tratava de um filhote.
Se o tubarão tivesse mordido na barriga, o ferimento poderia ter sido muito mais grave, porque morder e soltar, é uma forma de sondar as possíveis vítimas do animal. Devido aos ossos da caixa craniana serem “mais duros”, é provável que o tubarão tenha desistido do ataque.
