Blumenauense toma posse no Conselho Federal da OAB em Brasília

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Texto: Sabrina Hoffmann

Brasília (DF) – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem o papel de acompanhamento nas decisões da entidade a respeito do exercício do trabalho dos advogados em todo o Brasil. Nesta terça-feira (23/02/16), entre os conselheiros empossados para o triênio 2016-2019 está a advogada blumenauense Sandra Krieger Gonçalves, sócia-fundadora da Krieger Advogados Associados, doutora em Ciências Jurídicas e ex-secretária adjunta da seccional catarinense da OAB.

Além de Sandra, assumem também por Santa Catarina Tullo Cavallazzi Filho (ex-presidente da seccional) e João Paulo Tavares Bastos Gama (ex-presidente da subseção de Itajaí). A posse festiva foi realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).

Sandra foi a primeira procuradora de Blumenau e sempre teve uma atuação relevante nas esferas municipal e estadual. Ela entende que o cargo de Conselheira Federal é desafiador, porém motivador. “A OAB é uma das entidades mais respeitadas do país pela manutenção das prerrogativas da profissão e pelo posicionamento diante das questões relevantes para o Brasil. Estou confiante de que teremos um mandato de boas discussões e crescimento para a entidade”, afirma.

Representatividade feminina em pauta na OAB

Antes de encerrar a sua gestão do triênio passado, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), presidido pelo advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho, instituiu 2016 como o Ano da Mulher Advogada. Neste período serão executadas políticas que resultem no maior respeito, na defesa e no fortalecimento dos direitos e prerrogativas das mulheres dedicadas ao exercício de atividades advocatícias.

Um levantamento da OAB apontou a exclusão das mulheres nas funções políticas e administrativas próprias da Ordem dos Advogados do Brasil. Elas representam quase a metade dos inscritos nas seccionais do órgão da classe: 446.189 mulheres (47,20%) e 499.316 homens (52,80%), porém são minoria em relação à ocupação de cargos de direção e gestão na advocacia.

“Esse levantamento mostrou que no plenário de oitenta e um conselheiros federais as mulheres ocupam somente nove cadeiras, o que corresponde a menos de 13% do total. Hoje contamos com cota mínima de 30% de mulheres nas chapas em disputa. Porém ainda temos muito que conquistar e tenho certeza de que a minha posição dentro do Conselho Federal irá contribuir para isso”, conclui a advogada.