Já ouviu falar do Telegram? No Brasil é um dos principais concorrentes do WhatsApp, que está com seu serviço pelas próximas horas bloqueado. A partir daí, muitas pessoas começaram a sugerir opções, e a base de usuários do Telegram começou a subir. Tanto que instalei a novidade essa manhã e encontrei vários amigos.
Para vocês terem uma ideia da rápida adesão ao serviço, em apenas três horas após o anúncio do bloqueio na mídia, o serviço ganhou mais de 500 mil usuários brasileiros. Uma hora depois, o número passava de 1 milhão, isso sem o bloqueio funcionando, porque às 2h desta quinta-feira (17) esse número já tinha subido para 1,5 milhão. Os dados foram divulgados pela própria empresa.
Mas afinal, o que ele tem de interessante? No mínimo os mesmos recursos que o WhatsApp, ou seja, troca de mensagens, voz (não ligação), imagens, vídeos, mas com algumas vantagens. Ele também permite o envio de arquivos em word, pdf, zip, além de outros; o que é interessante para as empresas. Outra, é a possibilidade de criar grupos com até 200 pessoas, o que no WhatsApp é limitado a metade. Tem mais vantagens, como autodestruição de mensagem, mini-editor de fotos (tipo Instagram), player de vídeo e navegador embutidos, etc.. Confira nesse vídeo.
Eu já perdi meu histórico no WhatsApp em duas vezes que formatei meu Smartphone. Existe o backup, mas não soube fazer corretamente. No caso do Telegram, ele armazena na nuvem, ou seja, nos próprios servidores, como acontece com o que você conversa pelo messenger do Facebook. Teoricamente, se você formatar, não precisa ativar o backup, por isso não perde nada.
O cadastro é simples. Basta instalar o aplicativo no celular (Android, iPhone/iPad ou Windows Phone), ele pede o número, manda SMS com código, que você insere e pronto. Ele também funciona muito bem em navegadores.