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Nunca nas últimas duas décadas, Blumenau viveu um período com tanta insegurança nos espaços públicos e privados como recentemente. Não é só na nossa cidade, o mesmo problema assola a maior parte do país.
Essa foi a principal razão para que uma empresa de vigilância fosse contratada após mobilizações do Sindetranscol, pedindo melhores condições de trabalho para cobradores e motoristas. Mas o Consórcio Siga deixou de pagar o serviço, trazendo de volta o fantasma da violência para os terminais de ônibus de Blumenau.
Por muita coincidência, no primeiro dia sem a vigilância no Terminal da Fonte, aconteceu um tumulto por volta das 20h desta terça-feira (1), que acabou na agressão de um homem de 64 anos. Testemunhas informaram que um grupo de jovens estavam andando pelo terminal e incomodando alguns passageiros.
Motoristas e cobradores que estavam no local chamaram a atenção deles, quando um grupo de rapazes teria iniciado uma confusão. Segundo relatos, uma adolescente teria xingado e agredido o idoso, que revidou. Depois disso, ele acabou agredido por uns jovens de maior e menor de idade, que acabaram presos pela Polícia Militar.
Os ônibus ficaram parados por cerca de 1h no terminal. Desde que o serviço de vigilância deixou de ser prestado à população no dia 1º de dezembro, em apenas dois dias, esse parece ter sido o terceiro caso envolvendo agressão. Nos terminais do Garcia e Aterro também já foram registradas ocorrências.
Triste saber a que ponto chegamos, onde necessitamos de “policiamento privado” em terminais de ônibus. É lá que o povo, na maioria trabalhadores e estudantes, pessoas do bem, passam todos os dias. Agora, novamente com medo e receio.
Dados: Rádio Nereu Ramos