Foi lançada nesta quinta-feira (26), a Investe SC, uma Agência de Atração de Investimentos fruto da parceria entre Governo do Estado e a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). A solenidade foi realizada em Florianópolis e reuniu cônsules, políticos, presidentes de federações, superintendentes dos portos catarinenses, empresários, entre outros. O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Carlos Chiodini, disse que sua meta é tornar Santa Catarina receptora de investimentos.
A Investe SC foi formulada nos modelos internacionais de sucesso, como a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Cingapura (EDB). “Criada há mais de 50 anos, a EDB teve papel fundamental no desenvolvimento de Cingapura, transformando-a em potência mundial”, contou Chiodini.
Em 2014, as importações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 16 bilhões, crescimento de 8,39% em relação ao ano anterior. Os principais produtos importados são borracha e plástico. Destes, apenas 38% é produzido em Santa Catarina, 8% é de outros Estados e 55% de outros países. Para o presidente da Fiesc, o Estado é um dos mais industrializados do Brasil, mas precisa fortalecer ainda mais a matriz econômica. “Uma das formas é atrair elos faltantes da economia”, comentou Glauco José Côrte.
A Investe SC atuará para que o Estado tenha reconhecimento internacional, fortalecendo as cadeias produtivas. Para isso, estão sendo traçadas estratégias setoriais com atuação em rede. A agência conta com o Customer Relationship Management (CRM), ou seja, uma ferramenta de Gestão do Relacionamento com o Cliente, utilizada pelas maiores agências mundiais e com o portal www.investe.sc.com.br.
Um exemplo de empresas é a húngara Ecosolifer, que apresentou ao Governo p projeto de instalação de uma fábrica de painéis solares de alta eficiência no Brasil. O grupo procura um local e parceiros brasileiros para a unidade que atuará de forma complementar à matriz na Hungria. O encontro aconteceu no Gabinete do Governador, na Capital. Que tal Blumenau?