Os comércios que são atingidos pela cota de até 10m, já começam a retirar suas mercadorias e móveis. Essas imagens foram registradas pelo Luciano Bernz às 16h30min desta quinta-feira (22). O movimento de automóveis é muito intenso na Rua Amazonas em frente ao terminal. Algumas empresas já liberaram seus funcionários para que possam se prevenir em relação à possibilidade de alguma enchente.
Falando em comércio, algumas empresas praticam sobrepreço no período das cheias. Mas atenção: não use sua rede social para divulgar algum preço que achou abusivo, muito menos compartilhar. Nem sempre a origem dessa informação é correta e pode gerar um processo por divulgar algo errado. Entre em contato com o Procon através dos e-mails procon@blumenau.sc.gov.br, gerente.procon@blumenau.sc.gov.br ou ligue para o telefone (47) 9968-9769.
Entretanto, o comerciante ou o fornecedor podem limitar a quantidade de compra de produtos considerados essenciais de acordo com seu estoque. Nesses casos o objetivo pode ser atender o maior número de pessoas possíveis e evitar que pessoas formem estoques particulares, o que prejudicaria outros consumidores sem o mesmo poder de compra. Também evita que revendam os produtos por preços superiores ao que adquiriu.
Aumentar os preços sem justa causa é prática abusiva prevista pelo Código de Defesa do Consumidor, inciso V e X, do art. 39 do CDC, e constitui crime contra a economia popular. A pena pode variar de detenção de 6 meses a 2 anos e multa. Caso o consumidor se sinta lesado com o preço cobrado por um produto, deve solicitar a nota fiscal e ingressar com uma reclamação junto ao órgão. Sendo comprovada a prática abusiva, o infrator poderá receber uma multa de até R$ 64 mil.