A partir de sexta-feira (7) até o dia 16 de agosto (domingo), teremos a ocorrência de maré baixa (maré seca) na costa catarinense. O fenômeno é resultado da atuação persistente de ventos do quadrante Norte e Nordeste (N/NE), que provocam o afastamento das águas do mar para áreas distantes das praias. As informações foram divulgadas pelo oceanólogo Argeu Vanz e o meteorologista Marcelo Martins, ambos do Epagri-Ciram.
Outros fenômenos associados a maré seca, são as ressurgência e os nevoeiros marítimos. A ressurgência é a entrada de águas mais frias e ricas em nutrientes vinda do fundo do mar, provocando a diminuição da transparência da água e favorecendo a pesca mais abundante. No final das madrugadas e início das manhãs com ventos mais calmos, a visibilidade fica bastante prejudicada pela presença de nevoeiros, causando perigos à navegação.
Recomenda-se atenção para estes horários (tabela 1) nos locais próximos a desembocaduras de rios, pois a maré baixa dificulta a entrada e saída de embarcações, podendo causar em encalhes. Os horários mais críticos da maré seca coincidem com os valores de baixas marés previstos (tabela 1) e valores de maré real maregrama:
