Estúdio de estampas de Blumenau leva o Brasil para a Première Vision NY

Elaia_EstampaAspectos da nossa cultura e diferenciais do país estarão no espaço do estúdio de estampas, que terá cheiros, sons e sabores daqui. Mais de 700 desenhos serão apresentados na feira.

Texto: Marina Melz

Elaiá, estúdio de estampas de Blumenau (SC), sempre acreditou que o Brasil é uma fonte rica e inesgotável de inspiração. Mas o idealizador do espaço nunca imaginou que, em menos de um ano, essa paixão pela nossa terra fosse levar a marca tão longe. Nos dias 21 e 22 de julho, a empresa será uma das representantes brasileiras na Première Vision New York, edição de uma das mais importantes feiras de moda do mundo.

Para transmitir a admiração pelo país que está nas 750 estampas que serão levadas ao evento, o estande do Elaiá terá como desafio transmitir brasilidade e condensar diversos aspectos e facetas da nossa cultura. A inspiração para o espaço foi nos tradicionais botequins brasileiros, que simbolizam a nossa mistura. E, se o olhar será impactado por essa transformação, outros três sentidos também vão transportar os visitantes para cá.

O primeiro é a aromatização do ambiente. Serão levadas essências desenvolvidas com flores brasileiras para que o visitante sinta que o nosso país é diferente até pelo olfato. O paladar, claro, não poderia ficar de fora. A referência das festas juninas vividas nas últimas semanas estará no cardápio do evento, com pão de queijo, paçoca e rapadura.

Os ouvidos serão atingidos por uma playlist com variações da nossa cultura que vão desde a mundialmente reconhecida bossa nova até o funk, a força da música regionalista do Rio Grande do Sul e o forró do nordeste. Os visitantes poderão acessar todas as canções numa lista online, que será divulgada através das bolachas de chope distribuídas no local.

A expectativa para o evento é enorme, segundo Bruno Hansen, idealizador do Elaiá. “Fomos aprovados para o evento com menos de um ano de trabalho e entendemos isso como uma oportunidade imensa não apenas de fechar negócios, mas também de entender o mercado norte-americano para que as nossas referências e inspirações consigam impactá-los”, comenta.