Um assassinato feito com requintes de crueldade, que deixou uma filha e um filho órfãos em Gaspar. O delegado responsável pela investigação do desaparecimento da diarista Marli Aparecida de Lima, revelou que o autor de sua morte, é quem todos suspeitavam. O ex-namorado Joaquim de Souza de 52 anos, que chegou a ter ocorrência de agressão registrada na Polícia.
Segundo o delegado Egídio Maciel Ferrari, até então não havia um corpo para formalizar uma acusação. Mas após a confirmação do exame de DNA, de que a cabeça encontrada em setembro do ano passado era de Marli, foi uma questão de tempo para encaixar as peças, afinal já havia uma linha de investigação que apontava para Joaquim, que está com a prisão temporária decretada.
Ele confessou em depoimento que assassinou a ex-namorada, depois de uma discussão no interior da casa dele, na Rua Ponte Serrada, conhecida como a Rua da Pinguela, no bairro Gasparinho. A vítima caiu e bateu com a cabeça no chão. Joaquim alega que se desesperou e decidiu separar a cabeça do corpo dela, e depois de cortar o corpo em pedaços, enrolou-os em panos e sacolas plásticas. Em seguida, foi até a Ponte Hercílio Deeke, centro de Gaspar e jogou tudo no rio.
O assassinato aconteceu durante a noite, e Joaquim se desfez do corpo durante a madrugada, sem ninguém ter visto algo. A princípio não há testemunha. O delegado disse ainda que 5 meses após o assassinato o Instituto geral de Perícias de Blumenau, foi até a casa do suspeito e com ajuda de um produto chamado luminol, eles conseguiram achar a presença de sangue no interior da casa no quarto e no banheiro. Isso foi essencial para poder representar a prisão de Joaquim.
Os restos mortais de Marli, foram sepultados nesta segunda-feira (16), às 11h45min, no Cemitério Municipal de Gaspar.