Rede Feminina de Blumenau terá aparelho de ultrassom com apoio do Rotary

Equipamento permitirá atendimento direto na entidade, reduzindo tempo de espera para até 2 mil mulheres por ano.

Brechó da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau Foto: Marlise Cardoso Jensen [OBlumenauense]

Para muitas mulheres que buscam atendimento na Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFCC) de Blumenau, a espera por um exame de ultrassom pode significar meses de ansiedade. A boa notícia é que, a partir de 27 de maio, essa realidade começa a mudar: a entidade passa a contar com seu primeiro aparelho próprio de ultrassom, o que vai permitir diagnósticos e acompanhamentos mais ágeis, dentro da própria instituição.

Atualmente, quando há necessidade de exames transvaginais, pélvicos ou da mama, as pacientes precisam ser encaminhadas ao SUS, onde a fila de espera pode chegar a seis meses. Agora, com o equipamento em funcionamento, até 2 mil mulheres por ano poderão ser atendidas sem precisar sair da RFCC. “Esse aparelho vai transformar o nosso atendimento. Para quem está enfrentando o medo de um diagnóstico, cada semana conta”, afirma Jandira Pavesi, presidente da entidade.

O ultrassom — que custou US$ 41,5 mil e inclui também o servidor para operação — foi doado pelo Rotary Club de Blumenau Norte, com apoio de clubes parceiros da cidade, do Rotary Club of Kelowna, no Canadá, da Fundação Rotária Internacional, além de empresas, associações e moradores da comunidade. “Nosso esforço coletivo é para apoiar quem mais precisa. Essa doação vai dar mais dignidade e agilidade ao atendimento das mulheres e ainda ajudar o SUS”, explica Marcelo Soares, presidente do Rotary Blumenau Norte.

Mais que um avanço técnico, o ultrassom representa uma resposta rápida para mulheres que vivem momentos de incerteza. Ele será operado por uma equipe treinada pela médica radiologista Irene Wiggers, que atua há mais de 35 anos na área. Fora dos atendimentos da RFCC, o aparelho também será disponibilizado ao SUS.

A entrega oficial será na sede da Rede Feminina, com presença de apoiadores e imprensa. Para muitas mulheres, será o início de um novo capítulo no cuidado com a própria saúde — com menos espera, mais acolhimento e, principalmente, mais chances de agir a tempo.