As chapas concorrentes à prefeitura de Blumenau divulgaram suas declarações de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelando a variação patrimonial entre os candidatos. Essas informações estão disponíveis no DivulgaCand, plataforma do TSE, e ajudam a promover a transparência nas eleições municipais.
A coligação composta pelos partidos Republicanos, União Brasil, Federação PSDB Cidadania, PP, MDB, PL e PRD, o Delegado Egídio Ferrari, candidato a prefeito pelo Partido Liberal (PL), declarou R$ 505,3 mil em patrimônio. Sua vice, Maria Regina de Souza Soar, do PSDB, possui R$ 515 mil em bens.
Na chapa pura do Podemos, Ricardo João Peluso Alba, candidato a prefeito, declarou um patrimônio de R$ 861 mil. Seu vice, Percy João de Borba Neto, declarou R$ 1,18 milhão.
A candidata a prefeita Rosane Magaly Martins declarou um patrimônio de R$ 981 mil. Já a vice, Jaísa Dolzan, não declarou nenhum bem. Ambas são do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).
Já na coligação “Federação BRASIL DA ESPERANÇA”, que inclui partidos como PT, PC do B, PV, Avante, PDT, PSB e Solidariedade, Ana Paula de Souza Lima, candidata a prefeita pelo PT, declarou um patrimônio de R$ 1,93 milhão. Seu vice, Leo Bittencourt, do PSB, possui R$ 828,5 mil em bens.
“Blumenau de um jeito NOVO”, composta pelos partidos Novo e PSD, apresenta a maior disparidade. Odair Tramontin, candidato a prefeito pelo Partido Novo, lidera entre todos os candidatos com um patrimônio de R$ 10,2 milhões. Seu vice, Carlos Cezar Wagner, do PSD, declarou R$ 632 mil em bens.
A obrigatoriedade da declaração de patrimônio dos candidatos a prefeito e vice-prefeito no Brasil começou a ser exigida com a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Essa lei estabelece que todos os candidatos a cargos eletivos devem apresentar uma declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no momento do registro de suas candidaturas.