Na última terça-feira (16/04/24) três estudantes do Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires de Blumenau foram almoçar no Neumarkt Shopping. Durante o retorno para a unidade de ensino, próximo ao ponto intermunicipal de ônibus, Markus, Scottini e Korte, avistaram uma mulher caída no chão, apoiada na parede.
Ela estava com um pano na boca, emitindo sons semelhantes a vômito, e aparentava confusão mental e sonolência. Percebendo que algo estava errado, eles se aproximaram da mulher para tentar entender o que havia acontecido. Após um breve período, uma outra jovem surgiu para auxiliá-los.
Enquanto Korte, Markus e a jovem conversavam com a mulher, a aluna Scottini ligou para o SAMU. Durante a ligação, a mulher revelou para os outros três que havia ingerido 60 comprimidos de Rivotril com bebida alcoólica.
A informação foi repassada ao atendente do SAMU, que verificou a disponibilidade de uma ambulância. No entanto, nenhuma estava disponível naquele momento. Então, a aluna ligou para o Corpo de Bombeiros Militar.
A ligação foi encaminhada para o SAMU, que confirmou a falta de viatura disponível. A estudante não desistiu e ligou novamente para os bombeiros, que acabaram enviando uma viatura para atender à ocorrência.
Enquanto Scottini tentava agilizar o socorro, os outros três conversavam com a mulher para mantê-la consciente. Em dado momento, com dificuldade, a mulher desbloqueou o celular e entregou-o aos alunos.
Markus ligou para um número indicado e foi atendido pela filha dela, que revelou que o medicamento antidepressivo era usado diariamente devido ao quadro de depressão e ansiedade. Quando os bombeiros chegaram, a mulher estava um pouco mais consciente, porém ainda debilitada.
Os estudantes permaneceram no local até que os bombeiros militares informassem que não precisavam mais ficar. Segundo informações do Colégio da Polícia Militar, “antes dos alunos socorrerem a mulher, nenhum adulto prestou o mínimo de auxílio. Após a pequena comoção causada pelos estudantes, algumas pessoas apenas começaram a olhar, sem oferecer o mínimo de ajuda.”