O Procon de Blumenau iniciou uma fiscalização em supermercados e farmácias no município. Objetivo é de atender a diversas denúncias de consumidores com a alegação de que está havendo abuso nos preços de produtos como repelentes e seus derivados.
Segundo o diretor do Procon, Alexandre Caminha, a fiscalização tem como objetivo principal orientar os estabelecimentos sobre a situação. “Alguns produtos chegam a ter um aumento de até 90%, mas essa disparidade de preços foi observada em uma análise de uma tabela de preços que contém cerca de 70 itens. Inicialmente, a análise abordava apenas 15 itens, porém, ao expandir a pesquisa, foi constatado um aumento significativo na variedade de repelentes disponíveis no mercado”, conta.
Além disso, foram identificados produtos específicos, como repelentes com maior concentração de determinados componentes, que justificam um preço mais elevado. “No entanto, é importante entender os motivos por trás desses aumentos e garantir que não haja abuso de preços. Vamos avaliar as notas fiscais dos últimos três meses e realizar a comparação de valores”, afirma Caminha.
Os consumidores que possuem notas fiscais antigas podem utilizar o número do WhatsApp do Consumidor (47) 3381-7151, para ajudar na comparação de valores.
O repelente pode ajudar no combate à dengue ao proteger as pessoas contra as picadas do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor da doença. Ao aplicar o produto na pele exposta, ele cria uma barreira que dificulta a aproximação e a picada do mosquito.
Os repelentes mais comuns usam uma substância chamada DEET, patenteada pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Ela atua nos receptores (antenas) dos mosquitos, atrapalhando o seu pleno funcionamento e impedindo que o inseto reconheça os cheiros que os atraem e os guiam para o ataque.
Dessa forma, o uso regular de repelentes pode ajudar a reduzir a chance de contrair a dengue, especialmente em áreas onde há alta incidência do mosquito transmissor. Além disso, você pode usar telas em portas e janelas, roupas que cubram a maior parte do corpo, principalmente durante os horários de maior atividade do mosquito. Esta última, é complicada no verão escaldante no Vale do Itajaí.