Após decretar a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Isabelly de Freitas nesta quarta-feira (6/03/24), o Ministério Público requereu medidas protetivas em favor do seu irmão. O pedido foi deferido pela Justiça em regime de plantão ainda durante a noite.
O casal foi preso no mesmo dia depois de confessar que matou a menina de 3 anos e oito meses e depois enterrou o corpo em uma área de mata. A prisão temporária se mostrou necessária para a continuidade das investigações e elucidação dos fatos, além do risco do casal fugir.
A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial – com atribuição na área da infância e juventude – já havia iniciado uma apuração de possíveis maus-tratos na família da vítima, em procedimento instaurado a partir de relatório do Conselho Tutelar.
As denúncias que originaram a atuação da rede eram anônimas. Segundo o Ministério Público, os protocolos de atuação na área da infância exigiam reunir elementos mais concretos sobre o contexto da família, especialmente sobre os supostos maus-tratos. Os fatos mostraram da pior forma que a denúncia estava correta.
O trabalho é feito em parceria com o Conselho Tutelar e os órgãos da rede de proteção, como o CREAS, que informaram terem realizado várias diligências. O casal vinham dificultando a apuração e o acompanhamento, chegando inclusive a mudar de endereço.
Não houve tempo de ajudar Isabelly, o que evidenciou a veracidade das informações vindas de forma anônima. Contudo, dada a natureza agressiva do casal em relação à menina, conforme apurado durante a investigação da Polícia Civil, o irmão ainda terá chance de ter uma qualidade de vida melhor.
Confira a coletiva da Polícia Civil com detalhes sobre o crime que chocou Santa Catarina.