Em recente divulgação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em parceria com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Santa Catarina se posicionou como o sexto maior produtor de energia solar do Brasil. A potência instalada no estado atinge 1334,4 megawatts, com destaque para Florianópolis, que lidera o ranking municipal com 774,5 MW.
A geração distribuída de energia solar, que ocorre no local de consumo ou em suas proximidades, coloca Santa Catarina atrás de estados como São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso. O governador Jorginho Mello ressalta os esforços do governo na promoção da energia solar, enfatizando o investimento em fontes limpas como parte do projeto de desenvolvimento sustentável do estado.
O secretário da Indústria, do Comércio e do Serviço, Silvio Dreveck, aponta o mercado de energia solar como um setor em expansão no Brasil e em Santa Catarina. Segundo estudos, a energia solar no país já gerou mais de R$173,8 bilhões em novos investimentos e mais de 1 milhão de empregos. Em Santa Catarina, o setor promete movimentar a economia local, criando oportunidades e renda.
Ricardo Guidi, secretário do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae), destaca que, apesar de estar em uma região mais fria, Santa Catarina apresenta alta incidência solar e condições favoráveis para a geração de energia. Ele enfatiza os impactos econômicos e ambientais positivos da energia limpa, vendo o estado como um protagonista potencial na expansão da energia solar no Brasil.
Nacionalmente, a energia solar fotovoltaica é a segunda principal matriz elétrica no país, representando 16,1%. Em novembro de 2023, de acordo com o Sistema Interligado Nacional (Sin), a energia solar atingiu um recorde, gerando 10,04% da oferta elétrica do Brasil. Desde 2012, a energia solar contribuiu com mais de R$ 48,4 bilhões em tributos e evitou a emissão de 43,8 milhões de toneladas de CO2, reforçando sua relevância no contexto energético e ambiental do país.