Foi protocolado nesta terça-feira (14/11/23), na Câmara dos Deputados, um projeto de lei que torna obrigatória a presença de fonoaudiólogos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs) – adulto, pediátrico e neonatal, de hospitais públicos e privados, com assistência mínima de 12 horas diárias.
De acordo com o projeto, os pacientes internados nessas unidades podem apresentar dificuldades de comunicação, principalmente após terem sido intubados, e, também, para engolir (disfagia) alimentos e líquidos, o que pode trazer prejuízos para os pulmões, além da falta de nutrição e hidratação. A atuação de um profissional de fonoaudiologia nesses casos pode contribuir para a redução do tempo de internação dos pacientes e dos custos hospitalares.
“O fonoaudiólogo tem papel fundamental de fornecer informações, esclarecimentos e indicações específicas sobre a melhor forma de comunicação com o paciente. Em casos de alterações neurológicas que provocam dificuldades de comunicação, é essencial intervenção fonoaudiológica para avaliação e reabilitação precoce”, desta a autora da proposta, a deputada federal Ana Paula Lima (PT/SC).