Projeto envolveu alunos dos nonos anos e resultou em nove curtas-metragens.
A Escola Básica Municipal Machado de Assis encontrou uma forma diferente de incentivar os alunos a produzir textos, inserir tecnologias no cotidiano escolar e a aprimorar a capacidade de comunicação. Com o projeto “Curtas”, a proposta foi mobilizar os estudantes dos nonos anos a desenvolver curtas-metragens abordando tema ligados à adolescência. Neles, os roteiristas, produtores e atores são os próprios estudantes.
Criado no ano passado, o projeto teve como primeiro tema a sustentabilidade. Em 2014, o foco foi a valorização da vida, surgindo então o “Curta Vida”. Foram 105 alunos, dos períodos matutino e vespertino, envolvidos no trabalho. Os nove curtas-metragens produzidos pelos estudantes com o apoio dos professores foram assistidos por toda a comunidade escolar. Nesta terça-feira, dia 9, foi realizada a premiação dos vencedores em três categorias. A cerimônia contou com a presença de pais, alunos e convidados.
O troféu de melhor atriz ficou com Amanda Foster, que interpretou uma médica de um centro de recuperação para dependentes químicos no curta “A volta por cima”. O prêmio de melhor ator foi para Lucas Casagrande Felauer. No curta “Escolhas”, ele vive um adolescente rebelde que consegue se libertar das drogas. “Só que não”, dirigido por Carolina de Barros Mondini e Lorenzo Andreaus, venceu como o melhor filme. O curta apresentou histórias de adolescentes que, por situações diversas, entraram para o mundo das drogas. Ele aborda os malefícios ocasionados pelo uso de entorpecentes e o papel fundamental das famílias diante de situações como estas.
No início deste ano, quando o projeto começou, também foi escolhida a melhor logomarca, que rendeu um troféu para Letícia Bewiahn. A coordenadora do Curtas, Sandra Mogk da Silva, destaca que o trabalho foi muito abrangente e envolveu as disciplinas de língua portuguesa, ciências, geografia, história, educação física, artes, matemática, inglês, língua alemã e informática. “A ideia foi desenvolver um trabalho interdisciplinar que desenvolvesse o olhar crítico dos alunos para os programas televisivos, bem como provocar uma reflexão sobre as escolhas de vida de cada indivíduo”, afirma.
Texto: Talita Catie | via PMB