A partir desta sexta-feira (14/04/23), os policiais penais federais, antes conhecidos como agentes penitenciários, iniciaram uma paralisação de 24 horas nos cinco presídios federais de segurança máxima do Brasil. A categoria busca abrir diálogo sobre a regulamentação da carreira, que está pendente desde 2019, além de equiparação salarial com outras carreiras policiais federais.
Segundo Varlei Ferreira, representante sindical e diretor da Associação dos Policiais Penais do Brasil, a paralisação é necessária para cobrar a implementação das promessas feitas pelo governo no início do mandato. A categoria também pede maior diálogo com a Secretaria Nacional de Políticas Penais. Durante a paralisação, a segurança dos presos será mantida e serviços essenciais serão garantidos, mas visitas de familiares e advogados estarão suspensas.
A Polícia Penal Federal é uma nova instituição prevista na Constituição Federal, e os policiais penais federais reivindicam sua autonomia funcional, previsão de direção geral na polícia e desenvolvimento de carreira.
Com cerca de 1,6 mil policiais atuando em todo o país, a categoria é responsável pela segurança dos presos mais perigosos do país em presídios localizados em Brasília, Rio Grande do Norte, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Até o momento, não houve retorno sobre a posição do Ministério da Justiça e da Secretaria Nacional de Políticas Penais.
Com informações de Gésio Passos, via Agência Brasil