A partir deste sábado (1/04/23), os preços de medicamentos poderão subir até 5,6%, segundo projeção do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma). Cerca de 10 mil produtos disponíveis no mercado brasileiro serão afetados pelo reajuste anual, que é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e outros fatores.
No entanto, o aumento preocupa consumidores, como muitos aposentados que já gastam mais de R$ 2 mil por mês em medicamentos. Para evitar preços abusivos, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda que os consumidores pesquisem em sites e lojas físicas e participem de programas de desconto, como o Farmácia Popular.
Segundo o Idec, o teto dos preços dos medicamentos não impede reajustes abusivos, e é importante que os consumidores estejam atentos aos valores praticados. Por exemplo, o antibiótico Clavulin pode chegar a 86% de diferença nos preços em diferentes estabelecimentos, enquanto a variação nos genéricos pode chegar a 384% no omeprazol, para gastrite, e 91,9% no atenolol, um anti-hipertensivo.
Diante desse cenário, é essencial que os consumidores façam sua parte para garantir que estão pagando um preço justo pelos medicamentos que precisam.