Nesta semana, o Parque das Itoupavas, localizado às margens da BR-470, no bairro Itoupava Central, em Blumenau, inundou com as fortes chuvas. Segundo uma nota divulgada pela prefeitura, a estrutura foi criada com objetivo de armazenar a água dentro de um conceito de sustentabilidade.
Quando o rio sai do seu nível normal, precisa ter áreas que funcionem como depósito de suas águas para retê-las o máximo que possível, evitando o aumento rápido. Foi o que aconteceu com o Ribeirão Itoupava, que tem parte do seu percurso próximo ao Parque e o deixou imerso. As imagens divulgadas mostrando a situação aumentaram as críticas e os questionamentos sobre a escolha do terreno.
“Desde a concepção do espaço, os alagamentos foram levados em consideração. Além de ser utilizado como área de lazer, o parque foi idealizado para servir como uma grande bacia de retenção das águas vindas do Ribeirão Itoupava em épocas de chuva. Neste primeiro teste, podemos concluir que o projeto cumpriu essa função, além disso, protegeu localidades como a Rua 1º de Janeiro, por exemplo”, explica a nota e usou como exemplo o Parque Barigui, em Curitiba. São os chamados parques drenantes, que existem outros pelo mundo.
O mobiliário urbano e as outras estruturas teriam sido planejadas levando em consideração os alagamentos. O parque infantil e os bancos são fáceis de limpar e não houve registro de danos. A casa enxaimel e a estrutura em pilotis, estão em um ponto mais alto para que as inundações não as atingissem.
A limpeza do parque é feita com a água do próprio rio para não desperdiçar a da rede que passa por tratamento. O funcionamento do Parque das Itoupavas em breve retornará ao normal. O Parque Alcântaro Corrêa (nome oficial) foi inaugurado em abril de 2021 para oferecer um espaço de lazer aos moradores da região norte.