Blumenau se colocou à disposição para ajudar Petrópolis (RJ) na tragédia já matou pelo menos 92 pessoas nos alagamentos e deslizamentos de terra que assolaram o município localizado na região serrana do Rio de Janeiro.
O prefeito Mário Hildebrandt se reuniu na manhã desta quarta-feira (16/02/22), com a vice-prefeita Maria Regina Soar e mais o secretário de Defesa Civil, Carlos Olímpio Menestrina, para definir uma estratégia de como auxiliar a cidade e as vítimas afetadas.
“Estamos de imediato buscando o contato com o prefeito de Petrópolis e a Defesa Civil da cidade, para tentar compreender que tipo de apoio eles precisam neste momento de calamidade pública, colocando nossa equipe técnica à disposição do município afetado”, salienta o prefeito Mário Hildebrandt.
As fortes chuvas que atingiram Petrópolis na tarde de terça-feira (15) chegaram a acumular 240 milímetros em duas horas, sendo maior que o esperado para todo o mês de fevereiro. Até agora foram contabilizados 269 deslizamentos e 325 ocorrências, que atingiram 89 áreas do município.
A Secretaria de Defesa Civil do Rio de Janeiro acredita que de 35 a 50 casas foram atingidas pelos deslizamentos. Mais de 20 pessoas foram resgatadas com vida e o número de desabrigados ou desalojados já passou de 370. O Ministério Público do estado (MPRJ), através do programa de localização e identificação de desaparecidos, já recebeu solicitações para localização de 35 pessoas.
A história da região serrana é marcada por outros desastres envolvendo temporais. Em 1988, após dias ininterruptos de chuva, 134 pessoas morreram em deslizamentos de terra, desabamentos ou levadas pelas águas da enchente em Petrópolis.
Já em 2011, 918 pessoas perderam a vida em um dos maiores desastres socioambientais do país: o impacto foi maior nas cidades de Nova Friburgo e Teresópolis, mas Petrópolis também foi bastante castigada.
, em apenas duas horas, choveu mais do que era previsto para o mês de fevereiro.){kind=link}