Sindicato protesta contra demissões na frente do Bradesco no Centro de Blumenau

Segundo o SEEB, somente na cidade foram 77 desligamentos, entre demissões e pedidos.

Foto: Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região (SEEB)

Representantes do Sindicato dos Bancários de Blumenau e Região (SEEB) estão na frente do Bradesco localizado na Rua XV de Novembro, nº 849, com faixas de protesto contra os desligamentos e demissões. Segundo o SEEB, já foram 77 desligamentos entre demissões e pedidos na cidade.

A mobilização desta terça-feira (14/12/21) é a segunda desde a semana passada e vai prejudicar o atendimento na unidade que está com a porta principal fechada com cartazes. O sindicato alerta que a falta de profissionais causa longas filas e demora no atendimento, que desrespeitam o tempo máximo para atendimento.

Nos últimos 12 meses no Brasil, teriam sido fechados mais de 8 mil postos de trabalho e demitidos mais de 3 mil trabalhadores . “Com o lucro deste ano ultrapassando a casa dos 20 bilhões, era de se esperar que o banco tratasse seus funcionários de forma apropriada. Mas infelizmente não é o caso, e isto acaba refletindo diretamente no atendimento aos seus clientes, que são praticamente “obrigados” a utilizarem o caixa eletrônico, enfrentando uma demorada “fila de triagem” sem receber senha, onde seu acesso para atendimento no interior na agência é dificultado ao máximo, mesmo pagando altas tarifas bancárias e juros absurdos”, disse em nota o SEEB.

Edson Heemann, presidente do Sindicato dos Bancários de Blumenau, ressalta que a situação no Bradesco é cada dia mais constrangedora, tanto para os trabalhadores quanto para seus clientes. “Não bastasse a transformação de várias das suas agências bancárias em agências de negócios, com a eliminação dos guichês de caixa e da porta detectora de metais (desrespeitando a legislação municipal), ainda foram dispensados os vigilantes e maior parte do quadro de serviços, gerando insegurança para funcionários e clientes, além de mais trabalhadores desempregados. Tudo isso em busca sempre de maior lucratividade, mas produzindo uma piora no atendimento, além do desrespeito a jornada de trabalho e de almoço de seus funcionários”.