Está marcada para o domingo (15/11/20) uma paralisação nacional dos motoristas de aplicativos de transporte de passageiros. Apesar dos custos de manutenção e combustíveis aumentarem, as empresas não reajustam as tarifas desde 2016.
Para quem é cliente, ouvir a palavra reajuste em tempos de pandemia não é agradável. Mas para quem coloca o carro para rodar na rua todos os dias, começa a representar prejuízo. Muitos homens e mulheres têm nos aplicativos sua única fonte de renda depois que perderam seus empregos.
Outro problema é a falta de segurança, já que os profissionais estão expostos, apesar de que cada cliente precisa se registrar para usar. As empresas de aplicativos pagam por tempo de viagem e quilômetro rodado.
Em algumas exceções, o motorista pode até repassar 45% do valor cobrado do cliente. As plataformas lançaram produtos promocionais que reduzem ainda mais o retorno para o profissional.
Ainda não se sabe quantos irão aderir a paralisação, até porque há um grande número de pessoas que usam a plataforma para obter uma renda extra ao emprego. O horário especial do transporte coletivo deve garantir o ir e vir dos que fazem questão de votar.