Uma estudante de 18 anos, que não teve a identidade revelada, morreu na sexta-feira (5/04/19) vítima de meningite meningocóccica. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado (Dive-SC) divulgou nesta segunda-feira (8), que o resultado do exame realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) confirmou a bactéria Neisseria meningitidis como causadora da doença.
Esta bactéria causa inflamação nas membranas que revestem o sistema nervoso central (meningite) do cérebro e infecção generalizada (meningococcemia). A doença é transmitida pelas vias respiratórias, através de gotículas e secreções do paciente, que podem ser expelidas pela tosse por exemplo.
A jovem era moradora de Lages (SC), no planalto serrano. Todas as pessoas que tiveram contato mais próximo com a vítima, tomaram um antibiótico para evitar que desenvolvam a doença.
Para o tratamento é necessário um diagnóstico precoce e início rápido do tratamento. Segundo a Dive-SC, os principais sintomas da meningite são:
- febre alta que começa abruptamente;
- dor de cabeça intensa e contínua;
- vômito e náuseas;
- rigidez de nuca;
- manchas vermelhas ou arroxeadas na pele ou mesmo hematomas;
- em crianças menores de 1 ano: moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação, choro agudo e persistente
- e rigidez corporal, com ou sem convulsões.
As principais medidas para prevenir a meningite são:
- manter ambientes bem ventilados e, se possível, ensolarados;
- lavar as mãos frequentemente com água e sabão;
- manter higiene de pratos, talheres, mamadeiras e chupetas;
- evitar aglomerações;
- estar com as vacinações em dia.