Secretaria de saúde de Brusque registra vários casos de síndrome mão-pé-boca

 

 

A síndrome mão-pé-boca é caracterizada por erupções na pele (imagem abaixo) e alterações do quadro clínico do paciente. Por isso às vezes pode ser confundida com picadas de insetos, machucados, ou até mesmo com a catapora.

Mas é preciso muito cuidado por que é uma doença contagiosa que tem como sintomas febre alta, aparecimento de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe e erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, podendo causar, em alguns casos, diarreia.

Em Brusque, a Secretaria de Saúde vem registrando um aumento de casos da síndrome mão-pé-boca em criança com até cinco anos. Os primeiros registros surgiram antes do carnaval e um surto da doença foi identificado há cerca de um mês num Centro de Educação Infantil.

A partir de então, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica e o Setor de Atenção Básica passaram a monitorar mais de perto os casos em toda a cidade. “Orientamos as equipes clínicas das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que fiquem em alerta. A recomendação é que os alunos das creches fiquem em casa por um período de cinco a sete dias, visando a recuperação do paciente e ainda, evitar o ciclo de transmissão da doença”, reforça a responsável técnica médica da Secretaria de Saúde de Brusque, Nancy Tazioli Zantut.

Sintomas da síndrome mão-pé-boca

– Febre alta nos dias que antecedem o surgimento das lesões;

– Aparecimento na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;

– Erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital.

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados.