Foto Marcelo Martins
Entre os dias 11 e 19 de novembro, os alunos dos 3º e 5º anos e das 8ª séries da rede municipal de Blumenau participam das avaliações de aprendizagem desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação. Neste ano serão três avaliações: a Avaliação Nacional da Educação Básica (ANEB), a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (ANRESC), também conhecida como Prova Brasil.
O objetivo é avaliar o desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática, para, a partir daí, subsidiar a formulação e implementação de ações que melhorem a qualidade do ensino ofertado no município. Além das provas, alunos e professores de português e matemática, bem como os diretores das escolas, irão responder questionários fornecendo informações sobre fatores socioeconômicos que podem estar associados ao desempenho escolar. Os dados resultantes das avaliações são utilizados para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
As avaliações
A ANEB é realizada por amostra e abrange alunos da rede pública e privada matriculados nos 5º e 9º anos do ensino fundamental e no 3º do ensino médio. Já a ANA será aplicada pela primeira vez neste ano e avaliará a qualidade, igualdade e eficiência do ciclo de alfabetização da rede pública. A ANA contará com provas de leitura, escrita e matemática.
Por fim, a Prova Brasil envolverá os alunos de 5º anos e 8ª séries do ensino fundamental. Participam desta avaliação as escolas que possuem no mínimo 20 alunos matriculados. As provas avaliam Língua Portuguesa, com foco em leitura, e Matemática, com foco na resolução de problemas.
Os resultados
Em 2011, no último Ideb, Blumenau alcançou 6,1 nos anos iniciais e 5,0 nos anos finais, metas que eram apontadas pelo Governo Federal para os anos de 2017 e 2015, respectivamente. Para este ano, a expectativa da Secretaria Municipal de Educação é aumentar 0.5 ponto, passando para 6,6 nos anos iniciais e para 5,5 nos anos finais, números que também só são esperados pelo Governo Federal para 2021.
Texto: Talita Catie