Cesar Reis, de 53 anos, mora desde junho de 1988 nos Estados Unidos, depois de sair de Blumenau, onde deixou família e muitos amigos. Aqui chegou em 1980, onde trabalhou por 3 anos na empresa Garbe e outros 8 como fiscal da prefeitura. Carioca de nascimento, ele vai descreve a aproximação do furacão Irma a partir de onde mora, em Pompano Beach, localizada a uns 60 quilômetros de Miami, na Florida. Algumas unidades serão descritas em milhas ou pés, usadas nos EUA, e já incorporadas por ele pelo uso diário.
O relato será a partir do local onde mora, um prédio onde há outros brasileiros. Na noite de sábado (9/9/17), o vento começou a ficar mais forte, avisando sobre a chegada do furacão, mas ainda não representando uma ameaça forte.
Na manhã de domingo (10), entre às 8h e 9h30min, o vento que é quente, já ficou mais forte, derrubando vegetação e uma placa. “Estamos sem energia elétrica, mas o fornecimento de água ainda está normal. Hoje (10) vou tentar passar na orla para filmar algo, mas já há muitos lugares que a polícia não deixa ninguém passar, somente moradores do local,” comentou Cesar.
O olho do furacão chegou na manhã às ilhotas da Flórida, deixando cerca de 825,3 mil casas e escritórios sem energia elétrica, o que equivale a 8% do Estado. Por enquanto, o condado mais afetado é Monroe e uma parte da costa do sudoeste, onde 76% dos lares estão sem luz. Nessa parte do estado os ventos máximos constantes chegaram a 215 Km/h. Outros condados afetados é Miami-Dade, o mais povoado da Flórida, com quase meio milhão de imóveis às escuras, 42% do total.