Pianista blumenauense que vive na Alemanha faz recital no Teatro Carlos Gomes

 

A Secretaria Municipal de Turismo, Fundação Cultural e o Teatro Carlos Gomes apresentam nesta terça-feira (5/9/17), o recital do pianista blumenauense Vitor Zendron da Cunha. A apresentação será às 20h e traz no repertório músicas de Chopin. O evento, que faz parte da programação dos 167 anos de Blumenau, é uma prévia do concurso que o pianista participará na Europa. As entradas antecipadas estão disponíveis na secretaria do teatro ao preço de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (estudantes, idosos e professores).

Atualmente, Vitor faz a formação acadêmica na cidade de Karlsruhe (Alemanha). Iniciou seus estudos de piano aos oito anos com a professora Rosira Ruschel. Em 2008, ingressou na Escola de Música do Teatro Carlos Gomes, para ter aulas com Reginaldo Nascimento. Venceu três edições do Concurso Nacional de Piano Professora Edna Bassetti Habith, em Curitiba. Participou de diversos festivais de música e de master classes com renomados pianistas, como Ricardo Castro, Fany Solter, Arnaldo Cohen, Cyprien Katsaris e Klaus Hellwig.

Em 2013, conquistou o primeiro lugar no 2º Concurso Internacional Federico Chopin para pianistas sul-americanos, em Lima (Peru). Dentre os prêmios, ganhou uma viagem com estadia de duas semanas a Varsóvia. Lá, teve aulas com Piotr Paleczny e Maria Szraiber e participou de recital organizado pela Embaixada Brasileira na Polônia. Em 2015, fez recitais de câmara com o tenor Marcos Liesenberg e com membros do quinteto austríaco Kaleidoskope. No mesmo ano, foi finalista do Concurso “Prelúdio”, transmitido pela TV Cultura, em São Paulo.

Após um ano sob a orientação de Eduardo Monteiro, recebeu uma bolsa de estudos do Concurso Internacional de Piano do BNDES para iniciar seus estudos na Alemanha. Desde outubro de 2016, Vitor cursa o bacharelado em Piano na classe da professora Sontraud Speidel, na Hochschulefür Musik Karlsruhe. “Vitor é uma das grandes promessas do piano brasileiro. O talento dele já é reconhecido por vários mestres e tem se destacado na universidade”, aponta Rodrigo Ramos, presidente da FCBlu.

Por Sérgio Antonello e Joni César, da Fundação Cultural de Blumenau