Durante uma entrevista com o coordenador do CEOPS da Furb, Prof. Dirceu Luis Severo, soubemos que esta semana será muito importante para garantir a manutenção dos sistemas que medem a chuva e o nível do rio Itajaí Açu no Vale. O sistema que é tão essencial em épocas de chuvas e enchentes, aguarda verba federal para não parar.
A boa notícia que nesta semana devem ser liberados os recursos para o CEOPS da FURB reparar as peças que fazem o monitoramento da rede em alguns equipamentos da telemetria. Distribuídos desde Blumenau até Ituporanga, com o tempo eles vão se degradando e pelo menos a cada mês ou dois meses, é necessário verificar e limpar os equipamentos. Essa atividade tem um custo que a Furb não consegue bancar sozinha.
Além disso, os equipamentos que vão estragando precisam ser substituídos. Se a verba for liberada, o CEOPS poderá fazer essa substituição e ainda adquirir peças sobressalentes para ter um estoque que previna o órgão quando não houver previsão de entrar novos recursos.
No início havia 17 locais com equipamentos de telemetria instalados. Mas devido aos problemas de validade e quebra de alguns deles, foi necessário o remanejamento e hoje existem dois a menos em funcionamento.
Aqueles pontos que não eram tão fundamentais tiveram que ser remanejados e são esses que devem ser substituídos por novos. Basicamente são medidores de chuva e sensores que fazem a leitura da coluna do nível do rio. Os sensores são instalados quase no ponto mais baixo do rio e mede a água pelo peso que ela incide sobre eles.
A informação que vem da estação com o medidor de chuva e sensor de nível, emite uma corrente elétrica com um valor da tensão. Um outro equipamento chamado loger, recebe essa informação digital e converte em um número, que é transmitido por um modem em horário programado através da telefonia celular.
Na Central do CEOPS existe um modem que nos horários definidos conecta cada uma dessas estações, recebendo os dados delas. Os valores para garantir o funcionamento desses equipamentos foi baseado em um projeto com custos estimados. Mas o valor total da verba depende da avaliação do governo. A definição sobre como ela virá, em um pagamento único ou parcelas mensais, depende desse retorno.