Procissão de Corpus Christi é realizada em várias comunidades de Blumenau

Foto: Alcione Alvim da Siva
Fiéis preparando os desenhos de serragem na Rua XV de Novembro, Centro de Blumenau | Foto: Soni Robinson Witte

 

Por Claus Jensen

Desde a madrugada desta quinta-feira (15/6/17), como há décadas, fiéis decoravam com serragem colorida um percurso que iniciou na Catedral São Paulo Apóstolo, e seguiu pelas ruas Padre Jacobs, Curt Hering, Paul Hering e XV de Novembro.

Por volta das 9h iniciou a missa de Corpus Christi, com igreja lotada e celebrada pelo bispo Dom Rafael Biernaski e o padre João Bachmann. Após a missa, os fiéis iniciaram a procissão pelo trajeto já mencionado, saindo e retornando à igreja matriz.

 

 

A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

Durante a Missa o celebrante consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra, apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da comunidade, como sinal da presença do Cristo vivo no coração de sua Igreja.

Além do Centro, a procissão também aconteceu em outras comunidades. No bairro Itoupava Norte, ela aconteceu na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, quando o trânsito ficou em meia pista na Avenida Lisboa e ruas Madri, Quatro de Fevereiro e Paris. No bairro Vorstadt, a procissão saiu da Comunidade Santíssimo Sacramento, no Vorstadt e passou pelas ruas Andrino Fermino Serpa, Darcísio José Sardagna e Antônio Treis.

Duas procissões aconteceram no bairro Velha Central. Uma saiu da Paróquia Santa Cruz e percorreu um pequeno trecho na Rua José Reuter, até o Ambulatório Geral da Velha, quando voltou à igreja. Na Paróquia Cristo Rei, a procissão percorreu as ruas Alfredo Morsch, Kurt Prayon, Linus Reiter, retornando em direção à Capela Sant’Ana.

Para segurança dos participantes, a Guarda Municipal de Trânsito acompanhou as procissões para orientar os motoristas.

História

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

Em 1264, o Papa Urbano IV através da Bula Papal “Trasnsiturus de hoc mundo”, estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. A procissão com a Hóstia consagrada conduzida em um ostensório é datada de 1274. Foi na época barroca, contudo, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.

No Brasil, a festa passou a integrar o calendário religioso de Brasília, em 1961, quando uma pequena procissão saiu da Igreja de madeira de Santo Antônio e seguiu até a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição de enfeitar as ruas surgiu em Ouro Preto, cidade histórica do interior de Minas Gerais.

Fonte histórica: CN

 

Confira as fotos no Centro, feitas pelo Soni Robinson Witte e Alcione Alvim da Siva

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Alcione Alvim da Siva

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Soni Robinson Witte

 

Foto: Alcione Alvim da Siva

 

Foto: Alcione Alvim da Siva

 

Foto: Alcione Alvim da Siva

 

Foto: Alcione Alvim da Siva