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Por Claus Jensen
Hoje, 12 de junho, é o Dia dos Namorados no Brasil. Uma data para comemorar o encontro de duas pessoas, de preferência almas gêmeas, que jamais se separem. Reunimos cinco histórias pequenas e rápidas (tentei que fossem) de casais e como foi que se conheceram. Um deles está junto há 62 anos, outro por alguns meses, enquanto tem aquele que estava em outro relacionamento, quando aconteceu uma nova paixão.
Começaremos com o casal Renate Jensen Odebrecht, de 82 anos; e Rolf Odebrecht, de 96. Ela conheceu o amor de sua vida na colônia alemã de Entre Rios, que fica na cidade de Guarapuava (PR).
“Ele estava lá como agrônomo fiscal do Banco do Brasil e tinha 34 anos. Eu, com 20, fui para lá traduzir pilhas e pilhas de atas, das cooperativas Central e de cinco aldeias. Já no primeiro dia ficamos admirados pelos interesses em comum, principalmente história e língua alemã. Quando eu disse que sabia fazer muss de banana, ele me pediu em casamento,” comenta Renate.
Desse amor nasceram cinco filhos, que geraram doze netos e três bisnetos. “Importante foi a parceria em tudo e saber que existe um Deus a quem podemos apelar. Nós só funcionamos juntos!”, completa a matriarca que está ao lado do amor de sua vida há 62 anos. Os dois já escreveram juntos no mínimo dois livros.
A jornalista Cristiane Soethe, de 36 anos; e o vereador Sylvio Zimmermann Neto, de 41, se conheceram em 2002 através do melhor amigo dela na época. Por coincidência, ele também era próximo do Sylvio. “Depois desse dia nos encontramos esporadicamente. Lembro-me de uma ocasião em que eu trabalhava na assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores, e ele foi utilizar a tribuna livre como presidente do Diretório Acadêmico de Administração da Furb. Eu fiz o release do discurso dele naquele dia, e meu chefe na época, Ademir Gilli, ficou pegando no pé, achando que eu tinha algum interesse. Acho que ele já estava prevendo o que viria pela frente! (risos),” comenta Cristiane.
Na época em que se conheceram, ela fazia faculdade de jornalismo na Univali e ele administração na Furb. “Acabávamos não frequentando os mesmos lugares. Foi só em 2004 que nos reencontramos e descobrimos interesses comuns, como política, literatura, gostos musicais, viagens, … Foi aí que começamos a namorar. Noivamos no mesmo ano e nos casamos em 2006. Em 2014 chegou o maior presente das nossas vidas: o nosso amado filho Otto. Ano após ano, fomos construindo essa união que já dura 13 anos”, finaliza Soethe.
O presidente da ASSIMVI (Associação de Imprensa do Médio Vale do Itajaí) e também jornalista, Fabrício Wolff, de 52 anos, conheceu a publicitária Márcia Annuseck Wolff, de 43, no período que trabalharam juntos na comunicação da prefeitura de Blumenau. Ele esteve casado por 25 anos, tem dois filhos-amigos (como os chama) e ela teve dois relacionamentos que duraram 7 anos cada.
Fabrício foi diretor de imprensa na prefeitura e Márcia trabalhava na agência de propaganda de Florianópolis que atende a conta do município. “Foi só depois de algum tempo que ficamos juntos. Ela tinha o olhar que me chamava e um jeito meio “Fabrício” de ser. Hoje vejo o quanto somos parecidos. Nos casamos em março de 2016, já maduros. Não sei o que mais me encanta nela (a lista seria muuuuuito longa), mas sem dúvida o que a diferencia é a fantástica capacidade de ser parceira, de estar ao lado, de curtir junto. Com ela tive certeza que os semelhantes se atraem e que é possível namorar sempre, todos os dias,” finaliza o ainda apaixonado Fabrício.
A Patrícia (Paty) W. Ziegler, de 37 anos, conheceu seu marido Carlos Fabrício Ziegler, de 40; através do irmão. O hoje cunhado e a Paty, trabalhavam juntos na Riju Computadores, e Carlos passava todos os dias para buscá-lo no serviço. Casados há 17 anos, eles tem dois filhos, e trabalham juntos na empresa da família (inclusive o irmão dele), mas garante que assuntos de trabalho não entram em casa.
Sobre o segredo de uma vida feliz juntos, ela acredita que gestos valem muito mais que palavras, afinal não é só com elas que se diz “eu te amo”. Paty enumerou algumas coisas importantes para um bom relacionamento. Personalidade: cada pessoa tem um modo preferido de perceber o mundo. Não podemos deixar cair na rotina, mas respeitar um ao outro, afinal não somos iguais. “Eu e meu marido somos almas gêmeas”.
Respeito: é importante saber respeitar e conviver com as diferenças dentro de um relacionamento. Admiração: Olhar para o companheiro e sentir orgulho de suas conquistas, características, forma de se vestir, de resolver problemas e etc. Diálogo: Esse é o pilar fundamental de qualquer tipo de relação, porque sem ele, o relacionamento fica difícil.
Companheirismo: Apoiar o parceiro no que for importante, compartilhar de suas ideias e dividir os momentos importantes – bons e ruins – une o casal. A pior solidão que pode existir é a solidão a dois. Confiança: Para um relacionamento tranquilo é importante que haja confiança das duas partes. Um relacionamento cheio de cobranças, desconfiança, dúvida e ciúme; acaba ficando cansativo e desgastado para as duas partes. Objetivos em comum: É importante que o casal sempre tenha para o futuro planos em comum, para que depois de um tempo não esteja cada um focado em si e caminhando para lados opostos.
Em 2016, dois amigos de longa data descobriram que havia algo de especial entre eles. O gerente do Isalon Restaurante, Ramon Schultze de 25 anos, e a advogada Deisi Emanuelle Kraemer Troian, de 26; comemoram seu primeiro Dia dos Namorados juntos.
Os dois se encontravam em reuniões periódicas, mas foi só em dezembro que uma grande admiração recíproca, transformou-se em amor. “Namoramos há seis meses, depois que em uma festa, no apagar das luzes, veio o primeiro beijo. Hoje tentamos um ajudar ao outro, seja em escolhas quase que diárias ou até mesmo planejando um futuro juntos. Uma das características mais marcantes e que admiro na Deisi, é a sua força e garra para enfrentar as agruras da vida”, finaliza o apaixonado Ramon, que vive esse momento feliz com a ex-princesa da Oktoberfest de 2014.
