Por Francieli Dalpiaz , da Secom/SC
A chegada das novas peças que serão colocadas sobre cada uma das torres da Ponte Hercílio Luz é esperada pelo Deinfra nesta quarta-feira (31/5/17). Elas estão sendo transportadas por carretas do Porto de Santos até Santa Catarina. As peças têm a função de conectar as barras de olhais com um pino e vão substituir as antigas depois do processo de transferência de carga da ponte, previsto para outubro deste ano. Ao todo serão quatro peças e nesta quarta tem a previsão de chegada das duas primeiras e na próxima quinta-feira, 1º de junho, das outras duas. Cada uma com quase sete mil quilos.
O engenheiro fiscal responsável pela restauração da ponte Hercílio Luz, Wenceslau Diotallevy, explica que as peças são muito aguardadas por conta do processo de fabricação. “Foi feito um molde exclusivo para a ponte Hercílio Luz. A peça, em aço fundido, precisou alcançar um padrão muito melindroso pra ter a qualidade ideal. Foram seis meses até que ficassem prontas”, informa.
As peças foram fabricadas pela empresa Guivisa, em Bilbao, na Espanha. Elas serão fixadas nas torres a 70 metros de altura. Segundo o engenheiro, agora, somente as barras de olhais também serão importadas, o restante das peças usadas na restauração serão fabricadas no Brasil.
Em Portugal
A restauração da ponte Hercílio Luz demanda uma série de processos não só em Santa Catarina. Além de peças importadas de outros países, como a Espanha, a empresa responsável pela obra já colocou em fase de testes, em Lisboa, Portugal, a central computadorizada que vai comandar os macacos hidráulicos que serão utilizados na operação de transferência de carga da Ponte Hercílio Luz.
O engenheiro fiscal da obra, Wenceslau Diotallevy, diz que, basicamente, o modelo controla pressão, altura e velocidade de cada um dos macacos que serão todos colocados na estrutura provisória que vai sustentar o peso da ponte. Os equipamentos deverão chegar a Santa Catarina no mês de junho. “O trabalho não para, e a cada peça que chega, aumenta o compromisso com a nossa meta de devolver esse patrimônio a todos os catarinenses”, reforça o engenheiro.