A prefeitura de Blumenau oficializou em solenidade realizada na quinta-feira (20/4/17), a adesão ao “Movimento Nós Podemos Mudar”. No evento, o prefeito Napoleão Bernardes, o vice Mário Hildebrandt e secretários municipais receberam o certificado de compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para serem alcançados até 2030.
Os ODS, como são chamados, servirão como norteadores do planejamento estratégico da administração municipal, no intuito de promover a melhoria da qualidade de vida dos blumenauenses. Entre os principais tópicos estão a erradicação da pobreza e da fome, promoção de políticas de igualdade de gênero, entre outros temas. No total, são 17 objetivos principais e 169 metas a serem alcançadas nos próximos 13 anos.
O Movimento Nós Podemos foi criado para incentivar os órgãos públicos a desenvolver ações para que essas metas sejam cumpridas. A prefeitura já aderiu em 2014 e foi um dos primeiros órgãos públicos municipais a difundir essas ações, através de diversas secretarias.
Na solenidade, a analista de responsabilidade social da Unimed, Flavia Giacomozzi, explicou quais são os ODS e como os municípios podem agir para alcançá-los. Na sequência, a diretora do Paradesporto de Blumenau, Giselle Margot Chirolli, apresentou o programa do Paradesporto Escolar, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), como um dos exemplos de ações do governo que atendem às metas estipuladas pela ONU. Criado há cinco anos, o programa atende a crianças e adolescentes com deficiências oferecendo aulas em nove modalidades, totalizando mais de 300 alunos no município.
Outro exemplo de iniciativa municipal apresentado no encontro realizado na Associação de Municípios do Médio Vale do Itajaí (AMMVI) foi a Ação Socioeducativa de Grupo Reflexico de Gênero e Masculinidades para Homens Autores de Violência Contra as Mulheres, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semudes). O grupo atua como instrumento de intervenção para reflexão e manejo das relações familiares caracterizadas pela prática da violência, pautada nas relações de opressão relacionadas ao gênero.
Além da Semed e Semudes, outros órgãos municipais também estão engajados no movimento, como a Fundação Pró-Família e a Secretaria de Gestão e Transparência (Segt).
Com informações de Aline Franzoi Santos Fleith