Por Patrícia Wippel
A falta de recursos destinados às atividades de controle migratório e à emissão de passaporte fez com que a Polícia Federal suspendesse por tempo indeterminado a emissão dos documentos. Fora aqueles que precisam com urgência (que podem comprovar o motivo de emergência da viagem e podem apelar por este recurso por R$ 334,42), há a chance de conhecer outros países sem a necessidade do passaporte.
A regra vale para países da América do Sul, que integram ou são parceiros do Mercosul, o bloco econômico que incentiva o desenvolvimento dos integrantes. O Passaporte Oficina, blog de turismo e intercâmbio, fez um levantamento. São eles:
Chile: pode ser visitado somente com o RG e a permanência é de até 90 dias;
Uruguai: vale o RG e necessita do Certificado Internacional de Vacinação contra Febre Amarela. Permanência máxima de 90 dias;
Paraguai: também permanência de 90 dias para quem apresentar RG e o certificado de vacina da Febre Amarela;
Argentina: apenas RG para permanência de até 90 dias;
Bolívia: RG, controle de vacina da Febre Amarela e possibilidade de ficar até 90 dias;
Peru: vale o mesmo que a Bolívia, ou seja, RG, certificado de vacina contra a Febre Amarela e permanência de até 90 dias;
Equador: RG, certificado de vacinação e possibilidade de ficar até 90 dias sem visto;
Colômbia: também apenas com o RG e comprovante de vacina. O país, no entanto, além de autorizar permanência de até 90 dias, só autoriza no máximo três viagens por ano;
Venezuela: é o mesmo caso da Colômbia. Autoriza no máximo três viagens anuais, permanência máxima de 90 dias e exigência do RG e controle de vacinação para a Febre Amarela.