Vila Olímpica e Paralímpica terá check-in e despacho remotos de bagagem para atletas

Foto: Elio Sales
Foto: Elio Sales
Foto: Elio Sales

 

Uma experiência bem sucedida nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 será replicada nos Jogos Rio 2016: o check-in e despacho remotos da bagagem de atletas e demais moradores da Vila Olímpica e Paralímpica. O check-in será feito em estações instaladas na Vila, seguido de despacho dos volumes para o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro – Galeão.

A exigência, feita pelos organizadores da Rio 2016, foi amplamente debatida pelos 27 órgãos que compõem o Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), vinculado à Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero) e coordenado pela Secretaria de Aviação Civil. A autorização foi concedida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em caráter excepcional.

A medida tem como objetivo aliviar e facilitar a operação do aeroporto do Galeão, criando um canal específico para bagagens e equipamentos esportivos especiais. Para Thiago Meirelles, coordenador do CTOE, a medida tem por finalidade dar fluidez à entrada de bagagens no terminal. “Com a nova logística de despacho, vamos desafogar a operação no terminal e incrementar a segurança do processo, já que o transporte desses volumes será feito por um operador específico” explica Meirelles.

Organizadores da Rio 2016 realizaram simulados para testar e aprovar o fluxo final das bagagens que serão processadas durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. De acordo com estimativa da Secretaria de Aviação Civil, mais de mais de 1 milhão de atletas, membros de delegações e turistas circularão pelos aeroportos cariocas e 4,7 milhões de volumes de bagagem serão processados ao longo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

SETOR AÉREO NOS JOGOS

O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil divulgou recentemente o Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, um grande acordo operacional e de planejamento para os 40 aeroportos que funcionarão em regime especial durante os Jogos Olímpicos. O documento, construído após cerca de 400 horas de debates, análises técnicas, revisão de procedimentos, ações de alinhamento e cooperação entre os 27 órgãos que compõem o CTOE, deixará importante legado para o setor aéreo no Brasil, em especial no tema da acessibilidade.

O Manual padroniza a operação dos aeroportos prioritários, de apoio e bases aéreas que atenderão à principal demanda do megaevento esportivo. O objetivo é estabelecer uma ação coordenada e integrada entre operadores aeroportuários e órgãos públicos do setor de aviação civil, criando uma rede estratégica, coordenada e imediata de resposta para fatos e imprevistos do setor. O material define normas e procedimentos dos terminais de passageiros, trata das regras para ocupação de pátios e pistas, aborda questões de segurança e de defesa aérea, capacidade de operação dos aeroportos, bem como infraestrutura e receptivo de acessibilidade.

Além disso, prevê, ainda, fluxos aeroportuários para a chegada de chefes de estado, desembarque de cavalos que irão participar das competições e cães-guia. A operação foi planejada para oferecer máximo conforto ao passageiro e minimizar quaisquer impactos na fluidez de operação dos terminais.

Fonte: Secretaria de Aviação Civil