Uma sirene interrompe a aula. Portas se abrem, passos apressados ecoam pelos corredores, e professores organizam fileiras em silêncio. O susto inicial logo dá lugar à ação coordenada — em poucos minutos, a escola está vazia. Era só um teste, mas o que se viu nesta quarta-feira (2/07/25) foi uma lição prática de como agir quando o inesperado acontece.
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Assim começou o simulado de evacuação escolar que mobilizou aproximadamente 67 mil estudantes em Blumenau. A rede municipal participou com 38 mil alunos de 130 instituições, entre escolas e centros de educação infantil. Já a rede estadual envolveu 29 mil estudantes de 34 unidades escolares.
A iniciativa integra a programação do Julho Laranja, campanha promovida pela Secretaria de Defesa Civil (Sedeci) para fortalecer a cultura da prevenção e preparar a comunidade escolar para situações de emergência.
O objetivo é treinar estudantes, professores e equipes pedagógicas para que saibam como agir em situações como incêndios, desabamentos ou qualquer outro risco que exija evacuação imediata. O apoio veio da Secretaria de Educação, do 3º Batalhão de Bombeiros Militar e da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT).
Em duas escolas, a simulação ganhou um ar ainda mais realista, com a presença direta do Corpo de Bombeiros e uso de fumaça artificial. Pela manhã, a experiência foi na Escola Básica Municipal Pastor Faulhaber, no bairro Ribeirão Fresco. À tarde, foi a vez do Centro de Educação Infantil Professor Paulo Freire, na Itoupava Central.
A secretária de Educação, Simone Probst, reforçou o valor pedagógico da ação. “Capacitar nossas crianças e profissionais para agir com segurança diante de situações de risco é uma prioridade. O simulado é uma forma didática de promover a cultura da prevenção e garantir que todos saibam como agir com rapidez e responsabilidade.”
Para o secretário de Defesa Civil, Carlos Menestrina, o segredo está na prática. “Quanto mais exercitamos os protocolos de evacuação em nossas unidades escolares, melhor preparados estarão nossos estudantes e profissionais para lidarem com uma situação real, que possa vir a acontecer.”
O exercício deixa um recado direto a pais, mães e responsáveis: os filhos e filhas que passam boa parte do dia na escola estão aprendendo mais do que português e matemática — estão sendo preparados para proteger a si mesmos e aos colegas. E quando cada segundo importa, saber o que fazer faz toda a diferença.
















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