Saúde alerta sobre os malefícios causados pelo uso do narguilé

 

Por força da Lei nº. 8.529, de 13 de dezembro de 2017, nesta primeira semana do mês de abril é realizada a Semana de Conscientização sobre os Males Causados pelo Uso do Narguilé. Em virtude disso, a Secretaria Municipal de Promoção da Saúde (Semus) está realizando a distribuição de cartazes para as unidades municipais de saúde, educação e assistência social, a fim de alertar a comunidade sobre os malefícios decorrentes da utilização deste dispositivo.

De origem oriental, o narguilé é uma espécie de cachimbo, que funciona a partir do aquecimento do ar pelo carvão, passando pelo fumo e sendo resfriado no líquido presente no fundo, antes de ser aspirado por meio de uma mangueira. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma sessão de narguilé dura em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros.

Estudos disponíveis apontam que o uso do narguilé pode ter papel significativo no desenvolvimento de diversos problemas de saúde, como câncer de pulmão, boca, bexiga e leucemia; doenças respiratórias, coronarianas e periodontal; e ao baixo peso de bebês recém-nascidos. O compartilhamento do produto, algo comum entre os usuários, também pode acarretar doenças infectocontagiosas, entre as quais herpes, hepatite C e tuberculose. Há ainda risco de intoxicação por alta concentração de monóxido de carbono no sangue.

A coordenadora do Programa de Controle ao Tabagismo da Semus, Daiany Wiese, destaca que o narguilé pode causar vício e levar ao uso de outros produtos de tabaco. “Muitas pessoas, sobretudo os jovens, fazem o uso regular do narguilé, mas não têm noção do mal que isso pode ocasionar à saúde. Por meio da divulgação dessas informações, pretendemos promover a conscientização sobre esse tema”, explica.

Por Felipe Elias, da PMB