Santa Catarina tem a segunda maior taxa de suicídio no Brasil

 

O aumento das tentativas de suicídio em cresceram em mais de 200% no Brasil, segundo estudo do Ministério da Saúde realizado entre 2011 e 2016. A maioria na faixa etária de 10 a 39 anos e na região Sudeste e Sul. As maiores taxas de óbitos por suicídio foram registradas nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além do aumento crescente e das mortes provocadas pela própria vítima, as tentativas são ainda mais frequentes: ocorrem cerca de 20 a 30 vezes mais.

Para trazer um diálogo e prevenir o suicídio, em 2015, foi criada a campanha Setembro Amarelo. A ação busca falar sobre o tema de maneira responsável e solidária, uma forma de ajudar quem precisa e de dissipar conhecimentos sobre o assunto que ainda é um tabu social.

O suicídio é considerado um comportamento resultante de diversos fatores, como socioculturais, vivências traumáticas, dificuldades na primeira infância, história psiquiátrica, vulnerabilidade genética entre outros.

Segundo a parapsicóloga clínica e Consteladora Sistêmica Tânia S. Feltrin, “É preciso dar atenção às causas que levam as pessoas a perderem o gosto pela vida. Com as Constelações Familiares é possível compreender as dores transmitidas por gerações anteriores e romper os padrões que podem levar ao suicídio e que podem perdurar por gerações”.

90% dos casos de suicídio poderiam ser evitados com acompanhamento psicológico. A maioria deles é causada por transtornos mentais, que muitas vezes não são tratados porque as pessoas não sabem que precisam de ajuda. Aproximadamente 60% das pessoas que morrem não buscaram ajuda.

Além do tratamento e ajuda de especialistas, a família deve estar atenta aos sinais que podem levar ao suicídio. Depressão, frases de alarme, mudanças inesperadas, tristeza excessiva e isolamento estão entre esses sintomas.