Até a primeira quinzena de junho de 2025, foram registrados 126 óbitos por complicações da gripe Influenza em Santa Catarina, quase o dobro dos 66 contabilizados no mesmo período em 2024. Os dados acenderam o alerta da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, especialmente devido ao aumento no número de internações no estado.
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A elevação dos casos e mortes começou a se acentuar desde março, superando os índices do ano anterior no final de abril. Entre os casos graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados por Influenza, 46,8% ocorreram em pessoas com mais de 60 anos, seguidas pelas crianças de 0 a 4 anos (20,8%). A maioria dos óbitos — 110 dos 126 — foi registrada entre pacientes com mais de 50 anos.
Diante do cenário, a Secretaria de Estado da Saúde reforça a importância da vacinação, especialmente para crianças menores de 5 anos e idosos. A vacina está disponível gratuitamente para toda a população nos postos de saúde. Além disso, é fundamental adotar medidas de prevenção, como manter os ambientes ventilados, usar máscara em caso de sintomas, higienizar frequentemente as mãos e evitar contato próximo com pessoas gripadas.
Outro ponto destacado é a importância do diagnóstico e tratamento precoces. Pessoas com sintomas gripais devem procurar atendimento médico imediato, especialmente se pertencem a grupos de risco. O medicamento antiviral fosfato de oseltamivir está disponível pelo SUS e pode ser prescrito mesmo sem confirmação laboratorial da doença.
A DIVE/SC orienta os profissionais de saúde a seguirem o Guia de Vigilância Integrada da Covid-19, Influenza e outros vírus respiratórios, disponível no site oficial da secretaria. O órgão também disponibilizou um cartaz com as principais recomendações de etiqueta respiratória, visando conter a transmissão da doença no estado.
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